O setor audiovisual no Brasil deu um grande passo na segunda-feira (6) com a criação da Federação do Comércio e Indústria do Audiovisual (Fica), acompanhada pelo lançamento do estudo da Oxford Economics, enfatizando sua influência econômica significativa. O relatório mostra que o setor será responsável por gerar R$ 70,2 bilhões para o PIB e mais de 600 mil empregos em 2024.
Esse estudo, apresentado durante o RioMarket, evento vital para negócios relacionados ao audiovisual na América Latina, detalha que o setor não só é paralelo em termos de empregabilidade à indústria farmacêutica, mas também supera a automotiva. A pesquisa comissionada pela Motion Picture Association enfatiza ainda o papel fundamental da indústria na arrecadação de impostos, turismo e projeção internacional do Brasil mediante exportações.
Diretamente, só a criação, produção e distribuição de conteúdos contribuíram com R$ 31,6 bilhões ao PIB, destacando-se na economia do país. O panorama econômico é ampliado com os R$ 9,9 bilhões gerados em impostos, segundo Daniel Diamond, da Oxford Economics.
Com a Fica, dirigida por Walkíria Barbosa, o setor busca unificar representações para fortalecer a adoção de políticas públicas eficazes. Inspirando-se no exemplo da Coreia do Sul, Walkíria visa estabelecer semelhante reconhecimento e apoio ao audiovisual como força motriz econômica e cultural. A nova federação e os interessados já estão trabalhando com órgãos governamentais, como o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços e a Ancine, para maximizar o potencial da indústria.
Este relatório marca uma era promissora para o audiovisual no Brasil, mostrando que, com políticas adequadas, o crescimento é não apenas possível, mas iminente. Através desse novo impulso, a Fica e seus colaboradores visam concretizar seus objetivos até o próximo ano.
Setor audiovisual lança entidade e estudo na busca de política pública
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