Vasco em busca de novo diretor de futebol: Rodrigo Caetano é o plano A, mas alternativas surgem
Por Alvaro Tallarico
Com a saída de Marcelo Sant’Ana, o Vasco da Gama vive um momento de incertezas em sua gestão esportiva. O clube busca um novo diretor de futebol, e Rodrigo Caetano, atualmente envolvido com a Seleção Brasileira, é o principal nome no horizonte. No entanto, fontes próximas à diretoria afirmam que essa opção pode não se concretizar, especialmente com a iminente Copa do Mundo se aproximando.
Enquanto Caetano e o ex-jogador Juan discutem a convocação da Seleção Brasileira em Madri com Carlo Ancelotti, o Vasco continua sem um comando definido. O presidente Pedrinho tem Caetano como seu "Plano A", mas há um consenso, ainda que tácito, de que essa possibilidade é remota. Caetano está em um projeto sólido com a CBF e não parece disposto a deixar a Seleção neste momento crítico para o futebol brasileiro.

Desde o ano 2000, o Vasco teve apenas um período de destaque em seu departamento de futebol, durante a gestão de Caetano e Ricardo Gomes. As tentativas seguintes foram marcadas por amadorismo e decisões inadequadas, resultando em um efeito dominó que tornou a escolha de técnicos errática e limitou o aproveitamento do elenco. O atual cenário é de descontentamento, com um elenco considerado limitado, tornando-se ainda menos produtivo sem uma liderança eficaz.
As especulações em torno de nomes de peso como Juninho Pernambucano e Juninho Paulista têm gerado expectativas, mas tanto um quanto o outro não estão inclinados a aceitar a missão. Juninho Pernambucano já recusou uma proposta anterior e deixou claro que não pretende se envolver com o modelo associativo do clube. Por sua vez, Juninho Paulista está engajado em projetos mais sólidos e longe de uma reconstrução conturbada.

Felipe Ximenes, atual diretor do Joinville, desponta como uma opção palpável. Com uma carreira consolidada e já familiarizado com a cultura do clube, ele poderia trazer a liderança técnica e moral que o Vasco tanto precisa neste momento. A experiência de Ximenes, que possui um perfil discreto e é respeitado no meio, pode se alinhar com a filosofia do atual técnico, Fernando Diniz.
O Vasco, neste momento, necessita de um diretor de futebol que não apenas monte um elenco competitivo, mas também proteja os jogadores das várias crises que o clube enfrenta. Essa é uma função essencial para garantir que a equipe esteja bem estruturada e possa evitar a terceirização de responsabilidades.
Neste contexto, a busca por um novo diretor de futebol continua desafiadora, e o futuro do Vasco no próximo período depende de decisões que precisam ser tomadas com urgência.

