24 de dezembro de 2025
CulturaMortes por calor atingem 546 mil anualmente, revela estudo

Mortes por calor atingem 546 mil anualmente, revela estudo

As mudanças climáticas estão elevando drasticamente o número de mortes relacionadas ao calor e à fumaça de incêndios florestais em todo o mundo, revela um novo estudo internacional. O relatório “Contagem regressiva em saúde e mudanças climáticas”, publicado pela prestigiada revista The Lancet em colaboração com a Organização Mundial da Saúde, destaca a urgência de ações para combater esses efeitos devastadores.

Segundo os dados apresentados, cerca de 546 mil pessoas morrem anualmente em decorrência das altas temperaturas globais. A situação se agrava com as 154 mil mortes adicionalmente registradas em 2024, provocadas especificamente pela fumaça de incêndios florestais. O estudo envolveu a colaboração de mais de cem cientistas de vários países e foi antecipadamente divulgado para coincidir com a próxima 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30), que será realizada a partir de 10 de novembro em Belém, Pará.

O ano de 2024 foi marcado como o mais quente já registrado, impactando severamente a saúde global. O relatório indica que, entre 2020 e 2024, a média de exposição a ondas de calor foi de 19 dias por ano, dos quais 16 poderiam ter sido evitados se não houvesse intervenção do aquecimento global. No Brasil, os efeitos também são alarmantes, com 7,7 mil mortes anuais entre 2020 e 2024 devido à fumaça dos incêndios e outras 3,6 mil mortes anuais, de 2012 a 2021, ocasionadas pelo calor extremo.

Os cientistas enfatizam a necessidade urgente de se reduzir o uso e a dependência de combustíveis fósseis, bem como de implementar adaptações para mitigar os efeitos das mudanças climáticas sobre a população global. Destacam ainda que adaptar-se às realidades climáticas modificadas não é mais uma opção, mas uma necessidade crucial e intransigente para prevenir riscos futuros e construir um futuro resiliente.

A publicação serve como um chamado à ação imediata, especialmente para os líderes e participantes da COP30, ressaltando a oportunidade do Brasil de liderar globalmente em iniciativas de adaptação e mitigação climáticas voltadas para a promoção da saúde e do desenvolvimento sustentável. (Créditos: The Lancet, Organização Mundial da Saúde)

Calor já mata meio milhão de pessoas por ano, alertam cientistas

Agência Brasil

Meio Ambiente

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