Prisão Preventiva de Jair Bolsonaro É Efetuada com Base Legal, Afirma STF
Brasília, 22 de dezembro – Em uma movimentação jurídica significativa, o ex-presidente Jair Bolsonaro foi preso preventivamente hoje, conforme decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A detenção ocorre em um contexto onde a lei e a ordem judicial são aplicadas com rigor, garantindo o cumprimento das práticas democráticas.
A medida foi tomada após tentativas de Bolsonaro de violar sua tornozeleira eletrônica e devido à organização de uma vigília por seus apoiadores, que poderia facilitar uma tentativa de fuga. A ministra-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, reforçou a legalidade do processo, destacando que a ação segue o devido processo legal integralmente observado pelo STF e pela Procuradoria-Geral da República (PGR).
“A decisão do ministro está fundamentada nos riscos reais de fuga do chefe da organização golpista, além de antecedentes violentos contra a justiça,” afirmou Hoffmann. No âmbito político, Guilherme Boulos, ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, também se manifestou, ressaltando a supremacia da democracia sobre qualquer tentativa individual de subversão.
A audiência de custódia de Bolsonaro está marcada para amanhã, e a defesa do ex-presidente anunciou que recorrerá da decisão. Bolsonaro, que foi condenado a 27 anos e 3 meses de prisão na ação penal do Núcleo 1 do golpe, já estava em prisão domiciliar com restrições severas, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica e proibição de contato com autoridades estrangeiras.
Este desenlace constitui um momento crítico para o Brasil, reafirmando o compromisso do país com a justiça e a manutenção das instituições democráticas. É aguardada uma intensa cobertura jornalística e análises jurídicas nos próximos dias à medida que o processo avança.
Ministros defendem decisão de Moraes sobre prisão de Bolsonaro
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