Na última semana, importantes eventos marcaram o cenário político e social do Espírito Santo. O projeto conhecido como ‘PL da Devastação’, que flexibiliza regras de licenciamento ambiental, foi aprovado com apenas dois votos contrários de deputados capixabas. Na Assembleia Legislativa, foi aprovado o orçamento sem emendas, frustrando propostas que buscavam melhorias, especialmente para a Defensoria Pública.
O projeto, que recebeu 267 votos a favor, teve como principais apoiadores os deputados Amaro Neto, Da Vitória, Evair de Melo e Messias Donato. Apenas os deputados Helder Salomão (PT) e Gilson Daniel (Podemos) se opuseram. O resultado da votação gerou insatisfação entre representantes da sociedade civil preocupados com os impactos ambientais.
Paralelamente, a Polícia Federal continua investigando o ex-presidente Jair Bolsonaro, com destaque para o major da reserva do Exército Ângelo Martins Denicoli, de Colatina, que participará de interrogatórios na próxima semana no âmbito de tentativas de golpe.
Na área orçamentária, a Assembleia Legislativa aprovou o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), mas todas as emendas, incluindo aquelas que garantiriam recursos à Defensoria Pública, foram rejeitadas em uma sessão acelerada. Deputados registraram seu descontentamento pela falta de tempo para discutir as propostas.
Além disso, um pedido de tombamento do Educandário Alzira Bley foi apresentado ao Iphan, destacando a preservação de um local que remete a uma época de violação de direitos humanos.
Movimentos sindicais também estão em evidência, com trabalhadores da limpeza anunciando greves e reivindicando melhores condições de trabalho e negociação salarial com o governo.
Foto: Zeca Ribeiro e Bruno Spada / Câmara dos Deputados
Esses acontecimentos refletem um período agitado na política local e indicam as diretrizes que o estado seguirá nas próximas semanas.
Fonte: Século Diário