O Clube do Samba, que foi fundado em 1979 pelo renomado cantor e compositor João Nogueira, acaba de ser oficializado como Patrimônio Cultural e Imaterial do Estado do Rio de Janeiro. A lei, sancionada pelo governador Cláudio Castro, foi publicada no Diário Oficial na última quinta-feira. Este reconhecimento estabelece o Clube não apenas como um ponto crucial para a preservação do gênero musical, mas também como um marco na cultura do estado.
Situado no bairro do Meier, na zona norte do Rio, o Clube do Samba tem sido um local onde gerações de músicos se encontram. Desde sua fundação, artistas como Beth Carvalho, Martinho da Vila, Clara Nunes, Alcione, Cartola e Dona Ivone Lara têm passado por lá, mantendo viva a tradição do samba de raiz e influenciando novos talentos.
O Clube se autodenomina um “Movimento pela arte, cultura, educação e identidade brasileira através da música”. Em seu portal, detalha uma série de atividades, desde rodas de samba e bailes, até oficinas e projetos educacionais, enfocando a transmissão de conhecimentos culturais para jovens. Oferece aulas gratuitas de canto, cavaquinho, teatro, violão, percussão e capoeira para crianças e adolescentes.
Em 2025, o Clube já havia sido reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial pelo Município do Rio de Janeiro, mas com a nova legislação estadual, essa designação se fortalece, ampliando a proteção e apoiando a implementação de políticas públicas para a sua preservação.
O governador Cláudio Castro destacou a importância do Clube do Samba, referindo-se a ele como “símbolo de resistência, memória e celebração da nossa música popular”. Ele reafirmou o compromisso do estado em honrar e proteger esse legado cultural que é tão significativo para a identidade do Rio de Janeiro. Segundo ele, esses espaços merecem “todo reconhecimento institucional digno desse legado”.
Clube do Samba é Patrimônio Cultural e Imaterial do Estado do Rio
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