O deputado estadual Callegari enfrenta desafios significativos em suas aspirações ao Senado em 2026, principalmente devido à pré-candidatura de Maguinha Malta, filha de Magno Malta, que já ocupa o espaço no Partido Liberal (PL). Essa situação levanta questões sobre a viabilidade de duas candidaturas senatórias na mesma sigla, destacando as tensões internas.
Callegari, que se diz fiel ao PL, tem seus objetivos conflitantes com a movimentação de Maguinha Malta, que, apoiada por seu pai, já está fazendo campanha. Magno Malta tem se mostrado um influente “dono” da sigla no Estado, o que torna a concorrência por uma vaga ao Senado ainda mais complexa. Além disso, Coronel Fabrício, vereador de Cachoeiro de Itapemirim, também se articula para uma candidatura na Assembleia, representando um novo desafio para Callegari.
O parlamentar rechaçou rumores sobre uma possível troca de partido para o Novo, embora haja indícios de que conversas com representantes da sigla tenham ocorrido. Luciano Baptista Junior, presidente do Novo em Cachoeiro, confirmou as discussões, mas afirmou que não envolveram a filiação de Callegari.
Historicamente, o PL tem perdido quadros importantes, como o ex-deputado Carlos Manato, por desavenças com Magno. Caso Callegari opte por deixar o PL, enfrentará o desafio de alinhar sua nova trajetória política, especialmente se considerar a filiação ao Novo, que já conta com um pré-candidato ao Senado.
Por fim, no recente levantamento de intenção de votos da Paraná Pesquisas, Callegari não foi mencionado, enquanto Magno Malta apareceu em segundo lugar e Maguinha Malta em sétimo, revelando a competitividade na corrida pela cadeira no Senado e o cenário conturbado dentro do PL.

Fonte: Século Diário

