A equipe da Delegacia de Polícia (DP) de Marataízes prendeu um homem de 31 anos, no bairro Acapulco, no município, nessa segunda-feira (27). Ele é suspeito de aplicar golpes, por meio de uma agência de viagens, ao ofertar pacotes de excursões que eram comprados por clientes que conseguiam viajar e não tinham o dinheiro de volta.
A prisão foi realizada durante mandado de prisão preventiva e as investigações apontam que mais de 40 pessoas foram vítimas, nos estados do Espírito Santo e Rio de Janeiro. O titular da Delegacia de Polícia de Marataízes, delegado Renato Barcellos, informou que estão em trâmite na unidade policial diversos procedimentos investigativos em relação aos golpes praticados pelo suspeito.
Além disso, há diversas outras informações, por meio de Boletins de Ocorrência (BO), sobre petições protocoladas por advogados, além de várias reclamações no Instituto Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-ES) sobre os pacotes de viagens ofertados para clientes e que não foram realizados. De acordo com as diligências, o suspeito realizava desde 2019 o mesmo modus operandi.
“Os pacotes ofertados abaixo do valor de mercado eram comprados por terceiros, sem nenhuma garantia de que seriam cumpridos. O suspeito ofertava as viagens aos clientes com base na cotação do dia, referente a milhas que são comercializadas livremente em sites da internet. Antes de efetivar as compras, os clientes pagavam pelo valor indicado, porém, quando os compradores iriam de fato adquirir essas milhas correspondentes à viagem prometida pelo valor flutuante, já pago por eles, já havia subido ou as milhas tinham sido vendidas a outros negociantes”, explicou o delegado.
Segundo o responsável pela investigação, o suspeito, mesmo sabendo da probabilidade real de frustração do acordo com as vítimas, mantinha os clientes no erro e eles descobriam no próprio dia do embarque que não fariam a viagem.
“O passo seguinte do investigado era tentar, por alternativas mais baratas, até que os clientes desistissem ou aceitassem outros pacotes totalmente diversos do que ele oferecia, uma vez que já estavam vulneráveis, obtendo, dessa forma, vantagem em cima das transações efetuadas pelas vítimas”, acrescentou o delegado Renato Barcellos.
O suspeito mantinha uma agência de viagens, situada no bairro Cidade Nova, em Marataízes, e tinha o registro de pessoa jurídica no cartório. Além disso, a empresa tinha redes sociais, por onde mantinha contato com os clientes e fazia propagandas para atrair a atenção deles. Após o suspeito ser detido, o estabelecimento se encontra com as atividades encerradas e foi encaminhado um ofício ao Instagram para a suspensão da conta.
O suspeito vai responder pelo crime de estelionato, sendo encaminhado para o Centro de Detenção Provisória de Marataízes (CDPM), ficando à disposição da Justiça.
Texto: Brenda Corti, estagiária da Seção de Imprensa e Comunicação Interna (Sicoi)
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Fonte: Notícias do site da Polícia Civil do Espirito Santo – Confira mais informações em Polícia Civil do Estado do Espírito Santo.