Ministro da Educação defende regulamentação de redes sociais para proteger a juventude
O ministro da Educação, Camilo Santana, reforçou a necessidade de regulamentação das redes sociais no Brasil, especialmente para o público infantojuvenil, durante sua participação no programa Bom Dia, Ministro, transmitido pelo Canal Gov da EBC. Santana expressou preocupação com o conteúdo digital que pode incentivar crimes e comportamentos nocivos, como pedofilia e violência.
Durante a entrevista, Camilo Santana comentou sobre as graves consequências do consumo de conteúdo inadequado por crianças e adolescentes em plataformas digitais. Ele citou a necessidade de uma “regulamentação clara e forte”, responsabilizando as plataformas que facilitam o acesso a tais conteúdos.
O ministro destacou a urgência de o Congresso Nacional agir para proteger os jovens, associando esta preocupação ao vídeo provocativo do youtuber Felipe Bressanim Pereira, ou Felca, que denuncia a sexualização precoce na internet. A discussão não apenas reforça a proteção dos menores mas também visa separar liberdade de expressão de infrações claras que já são consideradas crimes.
Para Santana, a colaboração dos pais é crucial, sugerindo vigilância e restrições no uso de redes sociais e outros dispositivos digitais, apontando a idade de 13 a 16 anos como mais adequada para o início dessa exposição. O ministro também reforçou a aprovação da restrição do uso de celulares em escolas a partir de 2025, como medida para combater malefícios como ansiedade e déficit de atenção, prejudiciais ao ambiente educacional e ao desenvolvimento social dos estudantes. Esta medida permite o uso desses dispositivos somente para fins pedagógicos e sob supervisão docente, visando uma educação mais focada e segura.
A regulamentação proposta pelo ministro Camilo Santana busca um equilíbrio entre a modernidade digital e a segurança integral dos jovens, representando um passo significativo na adaptação das normas legais às realidades tecnológicas contemporâneas.
Camilo defende regulação digital para proteger público infantojuvenil
Educação