Bonito, MS – O filme chileno “Oro Amargo”, dirigido por Juan Olea, conquistou o prêmio de Melhor Longa-Metragem Sul-Americano no Festival de Cinema Sul-Americano de Bonito, o Cinesur. A escolha foi anunciada na cerimônia de encerramento que aconteceu no Auditório Kadiwéu, parte do Centro de Convenções da cidade. “A Melhor Mãe do Mundo”, filme brasileiro dirigido por Anna Muylaert, também foi destaque, sendo eleito pelo público como o melhor filme do festival em sua categoria.
“Oro Amargo” mergulha na história de Carola e seu pai, que enfrentam desafios em uma mina no árido Deserto do Atacama. O filme explora intensamente questões como misoginia e desigualdade social. Em contraste, “A Melhor Mãe do Mundo” traz à tona o tema da violência doméstica e a luta pela resistência.
Além dos prêmios principais, o evento também reconheceu o documentário “Rua do Pescador Nº 6”, de Bárbara Paz, como o melhor longa-metragem ambiental. Este filme retrata a recuperação de famílias após devastadoras enchentes no Rio Grande do Sul.
O festival celebrou ainda muitos outros talentos sul-americanos com diversas categorias para curtas e longas-metragens, assim como produções específicas do estado do Mato Grosso do Sul, refletindo a riqueza cultural e o engajamento social das produções cinematográficas na região.
Vencedores do júri oficial e do voto popular, assim como as menções honrosas, foram meticulosamente escolhidos para destacar as narrativas mais impactantes e relevantes do cinema sul-americano contemporâneo.
Cada filme, com suas histórias únicas e poderosas, não só entretém, mas também inspira reflexão sobre importantes questões sociais e ambientais, ressaltando o papel do cinema como um espelho da sociedade.
*Reportagem realizada a convite do Festival de Cinema Sul Americano Bonito Cinesur 2025.
Para mais informações sobre o festival, acompanhe o perfil da Agência Brasil no Instagram.
Chileno Oro Amargo é eleito o melhor longa-metragem do Cinesur
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