Movimentações políticas intensas no Espírito Santo indicam uma antecipação nas disputas eleitorais para 2026, mas o desinteresse dos eleitores é evidente, conforme revela a coluna Socioeconômicas do Século Diário. O vice-governador Ricardo Ferraço (MDB) e o prefeito de Vitória, Lorenzo Pazolini (Republicanos), se destacam como principais candidatos, com Ferraço se apresentando como representante da situação e Pazolini como potencial opositor. Recentemente, o prefeito de Vila Velha, Arnaldinho Borgo, também entrou na corrida por um novo partido, embora mantenha aliança com o governo.
A disputa pelo Senado está acirrada, com o atual governador Renato Casagrande (PSB) como favorito para uma das vagas, e Maguinha Malta (PL), filha do senador Magno Malta, sendo uma figura novata que poderá atrair votos em sua campanha. Em meio a esses movimentos, outras questões relevantes têm chamado a atenção.
O STJ condenou 10 dos 15 réus da Operação Naufrágio, e o TSE determinou a retotalização dos votos, possibilidade que pode levar à troca de deputados estaduais. Enquanto isso, candidatos à presidência do PT capixaba, João Coser e Jack Rocha, estão em campanha por diversos municípios.
Além disso, questões sociais emergem, como manifestos pelo meio ambiente e direitos das mulheres. Um ato contra o PL da Devastação, no Dia do Meio Ambiente, ressaltou que “o que está em jogo é a destruição do meio ambiente e das pessoas”. Na Serra, uma escultura denominada Os Maratimbas foi depredada, com a prefeitura afirmando que “está tomando providências”.
A luta pela implementação do Pacto Estadual de enfrentamento à violência de gênero continua, com mulheres destacando a necessidade de efetividade nas ações. Por fim, a discussão em torno do tratamento de esgoto de outros municípios também divide opiniões, gerando polêmica na região.
Imagem: Ellen Campanharo – Tati Beling/Ales
Fonte: Século Diário