Quase 1,7 milhão de aposentados e pensionistas que sofreram descontos indevidos em seus benefícios já estão sendo ressarcidos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Até agora, o governo federal conseguiu compensar 1,64 milhão desses beneficiários, o que representa 98,5% dos que formalizaram acordos de reparação. Estes dados foram divulgados pelo Ministério da Previdência Social nesta sexta-feira (8), depois de alcançarem a marca na quinta-feira (7). A expectativa é que esse número cresça ainda mais, considerando que mais de 2,43 milhões têm o direito de receber o ajuste.
O ministério enfatiza que 68,6% dos afetados já formalizaram suas solicitações e quase todos foram indenizados rapidamente e de forma segura, sem necessidade de apresentação de documentos adicionais ou dados bancários. Estima-se que aproximadamente 700 mil pessoas ainda possam aderir ao acordo, recebendo seus valores em até três dias após a formalização.
Os interessados em aderir ao acordo devem ter contestado os descontos indevidos e não obtido resposta dentro de 15 dias úteis. A adesão pode ser feita gratuitamente pelo aplicativo ou site “Meu INSS”, ou nas agências dos Correios. Importante destacar que a central telefônica 135 está disponível para consultas e para contestar descontos, mas não realiza adesões a acordos.
Para aceitar o acordo através do aplicativo “Meu INSS”, os beneficiários devem acessar com CPF e senha, selecionar a opção “Consultar Pedidos”, clicar em “Cumprir Exigência” para cada contestação, aceitar o acordo e enviar a confirmação pelo sistema.
O processo de adesão inicia com o registro da contestação por parte do beneficiário, seguido por uma espera de 15 dias úteis para resposta. Não havendo retorno nesse período, o sistema automaticamente habilita a opção de adesão ao acordo de ressarcimento.
Essa iniciativa representa um esforço significativo do Ministério da Previdência Social para corrigir erros que afetaram negativamente milhares de brasileiros, garantindo que recebam de volta valores que foram descontados por engano de seus benefícios.
Mais de 90% dos aposentados que fizeram acordo foram ressarcidos
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