O vereador Thiago Neves (PSB), de Cachoeiro de Itapemirim, garante a continuidade de seu mandato após a decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-ES) sobre ações movidas por Eliz Altoé (PT). As acusações de fraude às cotas de gênero geraram tensão, porém o TRE-ES apenas acolheu um processo contra o PRTB, alterando a composição da Câmara.
Eliz Altoé questionou candidaturas do PRTB e do MDB, alegando que algumas candidatas não participaram efetivamente da campanha. Embora as investigações não tenham afetado diretamente Neves, a anulação de votos poderia ter modificado a distribuição de cadeiras. A situação teve um desfecho favorável ao PL, que ampliou sua representação de duas para três cadeiras na Câmara.
Em seu pronunciamento nas redes sociais, Neves enfatizou que as ações eram uma tentativa de retirar seu mandato e o de outros vereadores, afirmando ser parte de uma manobra política do PT: “Quando não conseguem nas urnas, tentam no tapetão.” No embate, quem saiu beneficiado foi Lucas Mello (PL), anunciado como novo vereador por um deputado federal do partido.
Rodrigo Sandi (PDT) cederá seu lugar a Mello, enquanto o PDT reduzirá sua representação de quatro para três cadeiras. Eliz Altoé, reforçando suas críticas, postou que as políticas devem ser realizadas com seriedade e denunciou o uso de mulheres como “laranjas” por partidos.
Em um cenário onde o MDB e o PRTB enfrentaram processos, a Justiça reconheceu a nulidade das candidaturas do PRTB, condenando as candidatas a oito anos de inelegibilidade. A decisão, respaldada pelo relator juiz Alceu Maurício Júnior, apontou que as candidatas não demonstraram participação efetiva na campanha.
A situação atual no legislativo de Cachoeiro ilustra a complexidade do ambiente político, onde disputas judiciais podem alterar não apenas o número de cadeiras, mas sua composição e alianças partidárias.
Thiago Neves, destacado como uma figura importante, reafirma sua posição e a busca pela continuidade legislativa de forma legítima.

Fonte: Século Diário