O governo dos Estados Unidos decidiu revogar o visto do secretário de Atenção Especializada à Saúde, Mozart Sales, devido ao seu envolvimento com o programa Mais Médicos. Esta decisão também afetou Alberto Kleiman, ex-assessor de Relações Internacionais do Ministério da Saúde. Tal medida foi justificada pela administração Trump sob a alegação de cumplicidade no que classificam como “trabalho forçado do governo cubano”.
Mozart Sales defendeu vigorosamente o Mais Médicos através de um post no Instagram, onde enalteceu o programa, que segundo ele, foi essencial para oferecer cuidados básicos de saúde a milhões de brasileiros que mais precisavam. O programa, que contou com a cooperação através da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) para a contratação de médicos cubanos, é destacado por Sales como uma vitória para o Sistema Único de Saúde (SUS) do Brasil, considerado o maior sistema de saúde pública do mundo em termos de universalidade, integralidade e gratuidade.
De acordo com informações do Datafolha de 2013, o Mais Médicos alcançou uma taxa de aprovação inicial de 87%. Publicações científicas subsequentes corroboraram os efeitos benéficos do programa na saúde da população brasileira. Em resposta à decisão dos EUA, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, expressou apoio incondicional ao Mais Médicos, reiterando sua importância para a saúde pública do país e criticando as sanções como ataques injustificáveis.
Estes recentes eventos sublinham a complexidade e as repercussões internacionais do Mais Médicos, um programa que persiste no centro de debates políticos e ideológicos, transcendendo fronteiras nacionais.
Mais Médicos promoveu melhoria da saúde da população, diz secretário
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