Durante sua visita oficial à China, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, conheceu as instalações do hospital inteligente universitário Tiantan em Beijing. Este centro avançado de saúde está desenhado para manter um acompanhamento contínuo dos pacientes após a sua alta, utilizando para isso as mais recentes tecnologias.
O hospital inteligente tem a capacidade de coletar e armazenar dados dos pacientes, permitindo aos médicos debater e acompanhar os casos à distância, o que promove uma redução nos custos e uma elevação na qualidade do serviço prestado, conforme explicou Padilha. Segundo ele, o paciente é monitorado após a alta, enquanto aguarda a próxima consulta, o que otimiza o processo de recuperação e acompanhamento médico.
Em solo brasileiro, essa inovação pode se tornar realidade em breve. O Instituto Tecnológico de Medicina Inteligente (ITMI-Brasil) planeja inaugurar uma unidade em São Paulo até o final de 2027. Prevista para ser o primeiro hospital público inteligente do país, a estrutura contará com 800 leitos destinados a casos de emergência em adultos e crianças, abrangendo especialidades como neurologia, neurocirurgia, cardiologia e terapia intensiva, entre outras.
O ministro destacou as vantagens dessa integração tecnológica, que visa oferecer um atendimento mais rápido, eficaz e humanizado, cobrindo todos os níveis de atenção — desde a atenção primária até serviços de alta complexidade. Esse modelo promete revolucionar a maneira como o SUS opera, desde o atendimento médico até o ensino e treinamento de profissionais.
Para viabilizar essa iniciativa, o governo brasileiro solicitou apoio financeiro ao Banco de Desenvolvimento dos Brics, esperando uma resposta até o final do ano corrente.
*Com informações do Ministério da Saúde.
Padilha visita hospital inteligente na China
Internacional