Aspromed Repudia Sanções dos EUA e Reforça Apoio ao Programa Mais Médicos
A Associação dos Médicos Cubanos no Brasil (Aspromed) manifestou profundo repúdio às recentes sanções impostas pelo governo dos Estados Unidos contra funcionários públicos brasileiros associados ao programa Mais Médicos. As restrições incluem a revogação de vistos para Mozart Julio Tabosa Sales, Secretário de Atenção Especializada à Saúde, e Alberto Kleiman, ex-assessor de Relações Internacionais do Ministério da Saúde.
O Departamento de Estado dos EUA, liderado pelo Secretário Marco Rubio, alega que os envolvidos contribuíram para um suposto “esquema de exportação de trabalho forçado do regime cubano”. No entanto, a Aspromed contesta essa visão, argumentando que a iniciativa Mais Médicos visa primordialmente garantir o acesso à saúde para a população carente em regiões desfavorecidas do Brasil.
Desde sua implementação, o programa contribuiu significativamente para o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS), beneficiando áreas e comunidades onde médicos eram escassos. Segundo a Aspromed, cerca de 18 mil médicos cubanos atenderam aproximadamente 63 milhões de consultas no país. Mesmo após o término do convênio com Cuba em 2018, aproximadamente 2,5 mil desses médicos optaram por ficar no Brasil, muitos dos quais já naturalizados e integrados à sociedade brasileira.
A associação enfatiza o compromisso continuado desses profissionais com o bem-estar das populações atendidas, muitas das quais em regiões remotas ou periferias urbanas. O programa abrangeu não somente pequenas cidades e distritos indígenas, mas também teve um papel vital nas áreas metropolitanas, endereçando carências profundas no acesso à saúde.
A Aspromed reafirma seu apoio ao programa Mais Médicos e ao modelo de saúde pública universal e gratuito oferecido pelo SUS, considerando-o um pilar crucial para a saúde no Brasil. A associação continua a advogar pelo direito à saúde de alta qualidade para todos os brasileiros, independentemente de sua localização geográfica ou situação econômica.
Associação de médicos cubanos repudia ação dos EUA contra Mais Médicos
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