27 de julho de 2025
EconomiaIPCA de abril registra variação de 0,43%, queda frente a março

IPCA de abril registra variação de 0,43%, queda frente a março

IPCA de abril registra alta de 0,43%, menor que em março, mas maior que abril do ano passado

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de abril de 2025 apresentou variação de 0,43%, ficando 0,13 ponto percentual abaixo da taxa de março (0,56%). Este resultado configura o maior índice para um mês de abril desde 2023, quando foi registrado 0,61%. No acumulado do ano, o IPCA registra alta de 2,48%, e, nos últimos doze meses, atingiu 5,53%, ligeiramente acima dos 5,48% verificados nos doze meses anteriores. Em abril de 2024, o índice havia variado 0,38%.

Entre os grupos de produtos e serviços, apenas Transportes apresentou deflação (-0,38%) no mês. Os demais grupos registraram alta, liderados por Saúde e cuidados pessoais (1,18%), Vestuário (1,02%) e Alimentação e bebidas (0,82%), sendo este último responsável pelo maior impacto no índice (0,18 ponto percentual). Outros grupos tiveram variações que oscilaram entre 0,05% em Educação e 0,69% em Comunicação.

Na Saúde e cuidados pessoais, a alta de 1,18% foi influenciada pelo reajuste autorizado para produtos farmacêuticos, que tiveram aumento de 2,32%, válido a partir de 31 de março, e pelos itens de higiene pessoal, que subiram 1,09%.

No grupo Vestuário, as principais variações ocorreram em roupas femininas (1,45%), roupas masculinas (1,21%) e calçados e acessórios (0,60%).

Na Alimentação e bebidas, a taxa desacelerou de 1,17% em março para 0,82% em abril, com 0,83% na alimentação consumida em domicílio. As maiores altas vieram da batata-inglesa (18,29%), tomate (14,32%) e café moído (4,48%), enquanto cenoura (10,40%), arroz (4,19%) e frutas (0,59%) apresentaram quedas. A alimentação fora do domicílio subiu 0,80%, uma leve alta em relação a março (0,77%). No segmento lanche, houve aceleração de 0,63% para 1,38%, enquanto refeições desaceleraram de 0,86% para 0,48%.

No grupo Despesas pessoais (0,54%), destacam-se aumentos nos preços do cigarro (2,71%) e dos serviços bancários (0,87%).

Já no grupo Habitação, a variação caiu de 0,24% em março para 0,14% em abril. Este grupo incorporou reajustes nas tarifas de água e esgoto em Goiânia (4,17%) e Recife (9,98%). A energia elétrica residencial teve variação negativa de 0,08%, mesmo com reajustes pontuais em diversas cidades, como Aracaju, Campo Grande, Fortaleza, Salvador e Recife.

O grupo Transportes teve queda de 0,38%, pressionado pelas reduções nas passagens aéreas (14,15%) e nos combustíveis, com variações negativas em óleo diesel (-1,27%), gás veicular (-0,91%), etanol (-0,82%) e gasolina (-0,35%). O metrô apresentou alta de 1,01%, refletindo reajustes em cidades como Rio de Janeiro e reduções em Brasília. O preço do táxi também subiu 1,15%, influenciado por aumentos nas tarifas de Porto Alegre e Aracaju. Quanto ao ônibus urbano, houve ligeira queda de -0,09%, considerando reajustes em Porto Alegre e Belém, além de gratuidade aos domingos e feriados em Brasília e tarifas reduzidas em Curitiba.

No âmbito regional, Porto Alegre teve a maior variação em abril (0,95%), motivada pela alta na energia elétrica residencial (3,37%) e no tomate (45,96%). Brasília registrou o menor índice (0,04%), influenciada pela queda nas passagens aéreas (7,46%) e gasolina (1,69%).

O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980 e abrange famílias com rendimento mensal de 1 a 40 salários mínimos, em dez regiões metropolitanas e em municípios específicos como Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e Brasília. Para apuração do índice de abril de 2025, foram comparados os preços coletados entre 1º e 30 de abril com os preços vigentes de 27 de fevereiro a 31 de março.


INPC registra alta de 0,48% em abril de 2025

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) aumentou 0,48% em abril de 2025. No ano, o índice acumula alta de 2,49%, e, nos últimos doze meses, 5,32%, acima dos 5,20% registrados nos doze meses anteriores. Em abril de 2024, a variação foi de 0,37%.

Os produtos alimentícios desaceleraram de 1,08% em março para 0,76% em abril. Os não alimentícios tiveram variação de 0,39%, contra 0,32% no mês anterior.

No âmbito regional, Porto Alegre apresentou a maior variação (1,07%), influenciada pela alta da energia elétrica residencial (3,34%) e do tomate (45,96%). A menor variação foi registrada em Brasília (0,01%), com redução de 1,69% no preço da gasolina.

O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979 e considera famílias com rendimento mensal de 1 a 5 salários mínimos, cujo chefe é assalariado. O índice abrange dez regiões metropolitanas e os municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e Brasília. Para o cálculo de abril de 2025, foram comparados preços coletados entre 1º e 30 de abril com os vigentes de 27 de fevereiro a 31 de março.

Em abril, IPCA fica em 0,43%

Portal IBGE

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