sábado 31 de maio de 2025
CulturaEntidade judaica liga assassinatos nos EUA a ataques a Israel

Entidade judaica liga assassinatos nos EUA a ataques a Israel

Atentado em Embaixada de Israel em Nova York acirra tensões internacionais

A Federação Israelita do Estado de São Paulo (Fisesp) atribuiu o assassinato de dois funcionários da Embaixada de Israel nos Estados Unidos ao crescente antissemitismo e críticas às ações de Israel na Faixa de Gaza. Essa posição é parte de uma situação mais ampla que inclui críticas internacionais às políticas de Israel, tão severas que chegaram ao ponto de serem classificadas como genocídio por países como a África do Sul na Corte Internacional de Justiça (CIJ).

Por outro lado, a Federação Árabe Palestina do Brasil (Fepal) adverte que o incidente não deve ser usado para proteger Israel das acusações internacionais relacionadas ao seu comportamento na Faixa de Gaza. Ualid Rabah, da Fepal, levantou a possibilidade de uma investigação mais ampla sobre os assassinatos, sugerindo que poderiam ser um caso de "falsa bandeira".

A Fisesp expressou profunda tristeza com o ocorrido e reforçou o compromisso com a luta contra o antissemitismo: “Nossa solidariedade se volta às famílias das vítimas, à comunidade judaica americana e ao Estado de Israel. Que a memória de Sarah Milgram e Yaron Lischinsky seja um chamado à vida, à justiça e à resistência contra todo tipo de intolerância”, afirmou a federação em nota oficial.

Também neste contexto, o governo brasileiro, através da Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom-PR), esclareceu que não apoia nenhuma fala ou ação que incentive o antissemitismo ou qualquer outro tipo de extremismo e reiterou a condenação deste recente ataque bem como dos ataques terroristas do Hamas. O governo também reforçou sua posição em favor de um cessar-fogo e medidas para proteger os civis na região conflituosa de Gaza.

Os eventos em Nova Iorque ocorrem no momento em que aliados tradicionais de Israel, como Inglaterra, França e Canadá, emitiram advertências para que o país cesse suas “ações escandalosas” em Gaza, expondo uma fenda que vai além das abordagens diplomáticas e entra no campo das percepções públicas e políticas internacionais. Esta matéria foi atualizada às 12h50 para refletir o posicionamento do governo brasileiro.

Créditos de imagem: Agência Brasil

Entidade judaica atribui assassinatos nos EUA a críticas à Israel

Agência Brasil

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