O senador capixaba Marcos do Val, do Podemos, vive uma situação delicada após ter sido obrigado a usar tornozeleira eletrônica por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do STF. A medida foi consequência de uma viagem não autorizada aos Estados Unidos, levantando críticas no Senado. Em um acordão, apesar de, teoricamente, se livrar da tornozeleira, Do Val teria seu mandato suspenso por seis meses, passando seu lugar à pedagoga Rosa Márcia Foerste da Silva, do Cidadania. Em meio a essa incerteza, a disputa por duas das três cadeiras do Senado no Espírito Santo em 2026 promete ser acirrada, com o deputado Callegari, do PL, indicando mudanças partidárias para viabilizar sua candidatura. Ele e outros pré-candidatos têm atraído atenção devido a suas trajetórias, algumas controversas.
A situação em Presidente Kennedy, município capixaba que recebe altos royalties de petróleo, é igualmente preocupante. Apesar das receitas, a cidade possui os piores índices sociais do estado, evidenciando a desconexão entre riqueza gerada e o bem-estar da população. Ativistas e autoridades religiosas têm alertado sobre os impactos negativos do projeto Porto Central, que ameaça o patrimônio cultural local. No cenário legislativo, o Tribunal de Justiça do Espírito Santo notificou o governo a se manifestar sobre a Lei Antigênero, que permite que pais impeçam seus filhos de participarem de atividades escolares relacionadas ao gênero, revelando divisões nas esferas política e social.
Recentemente, servidores públicos no estado aprovaram um estado de greve com foco na reestruturação de carreiras e melhores condições de trabalho, refletindo uma crescente insatisfação. Outras mobilizações abordam a necessidade de guardas ambientais e iniciativas de segurança alimentar, demonstrando um panorama de luta e reivindicações comunitárias que permeiam diversas áreas.
Foto: PMP
Fonte: Século Diário