Na tumultuada sessão que marcou a luta pelo controle do plenário da Câmara dos Deputados, a deputada Camila Jara (PT-MS) foi inicialmente acusada de agredir o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG), embora não figure na atual lista de parlamentares sob investigação da Corregedoria da Casa. As alegações envolvem um incidente ocorrido na noite de quarta-feira (6), sendo analisadas pelo corregedor Diego Coronel (PSD-BA), com expectativas de conclusão até quarta-feira (13).
Durante o evento, houve confronto físico, com acusações de empurrões entre os deputados envolvidos. A assessoria de Camila Jara negou qualquer forma de agressão, descrevendo a situação como um empurra-empurra em que a deputada apenas afastou Nikolas Ferreira, que “pode ter se desequilibrado”. No entanto, o PL notificou que entrou com uma representação contra Jara, embora até o momento não haja registros oficiais no Diário da Câmara dos Deputados sobre tal representação.
A análise das denúncias está sob responsabilidade do corregedor da Câmara, que não exclui a possibilidade de introduzir novos nomes na lista de investigados à medida que mais informações venham à tona. Todos os deputados implicados terão seu caso avaliado pelo Conselho de Ética, seguindo procedimentos distintos daqueles aplicados em outras recentes decisões disciplinares na Câmara.
Até a tarde de domingo (10), a deputada Camila Jara ainda não havia se pronunciado publicamente sobre os incidentes, embora tenha recebido apoio de colegas parlamentares como a deputada Érika Hilton (PSOL-SP), que destacou a fragilidade das acusações contra Jara. Enquanto as investigações prosseguem, os detalhes e desdobramentos continuam a ser acompanhados de perto, podendo influenciar significativamente o clima político na Casa.
Deputada acusada de agredir Nikolas não entra em lista de denunciados
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