A política capixaba tem se agitado nas últimas semanas, com eventos contundentes como a proposta de CPI para investigar o desaparecimento de crianças em hospitais, além da polêmica cassação de mandatos de prefeitos e vereadores. A má gestão e a voracidade por poder têm gerado descontentamento e conflitos acalorados.
Uma nova Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) foi sugerida pelo presidente da Comissão de Segurança da Assembleia Legislativa, Danilo Bahiense (PL), após relatos dramáticos de familiares sobre o desaparecimento de bebês que supostamente foram dados como mortos em situações controversas. Um grupo de famílias afetadas se uniu para criar uma página no Instagram destinada a denunciar os casos, destacando a necessidade de investigação séria sobre possíveis esquemas de roubo de bebês.
Em um cenário doméstico conturbado, a oposição à gestão do prefeito Pazolini enfrenta um possível enfraquecimento, com a licença-maternidade da vereadora Karla Coser (PT). A expectativa é de que seu substituto, Raniery, não apresente uma oposição firme. As tensões aumentam entre os próprios aliados de Pazolini, que se envolveram em uma discussão acalorada no plenário, revelando a fragilidade da base do prefeito.
Além disso, nesta semana, a Justiça cassou o mandato do prefeito e do vice de São Gabriel da Palha, Tiago Rocha e Rogério Lauret, ambos do PL, por abuso de poder político. Essa decisão tornou-os inelegíveis, refletindo a crescente seriedade das investigações sobre fraudes eleitorais no Estado.
Por fim, um novo desafio se coloca para Ricardo Ferraço (MDB), vice-governador do Espírito Santo. Ele enfrentará uma cobrança acentuada dos servidores públicos, culminando em uma reunião marcada com o Sindicato dos Trabalhadores e Servidores Públicos, além de protestos agendados. A caminhada pelas reivindicações de direitos ainda promete ser tensa e desafiadora.
Fonte: Século Diário