O prefeito interino de Cachoeiro, Júnior Corrêa, enviou uma proposta de R$ 2 mil para um abono natalino aos educadores. A medida vem após cobranças nas redes sociais e ocorre em um cenário onde diversas prefeituras do Estado começam a anunciar benefícios para o fim do ano.
Cinco das dez maiores cidades do Espírito Santo, como Vitória, Aracruz, Linhares, e São Mateus, já confirmaram a concessão de abonos a seus servidores. Em Cachoeiro, a proposta de Corrêa ainda precisa ser aprovada pela Câmara de Vereadores, que poderá convocar uma sessão extraordinária para isso. Na última sessão ordinária, foi estabelecido um auxílio-alimentação extra de R$ 1 mil para todos os servidores, além de um adicional para estagiários.
Nas demais cidades da Grande Vitória, apenas a capital já se posicionou, com um abono de R$ 2 mil aprovado em 8 de setembro. No entanto, o valor é menor do que o concedido aos funcionários públicos do Poder Legislativo, que receberão R$ 3 mil. A presidente do Sindicato dos Servidores de Vitória, Waleska Timoteo, critica a medida como um “mascaramento” de ações prejudiciais aos servidores.
Em Cariacica, Vila Velha, e Serra, a situação é incerta quanto à concessão de abonos. A Câmara de Vila Velha já propôs um valor correspondente a um mês de auxílio-alimentação, mas aguarda a sanção do prefeito Arnaldinho. Em Guarapari, também não há propostas de abono neste fim de ano, enquanto Aracruz e Linhares já aprovaram benefícios variados para seus servidores.
No total, a situação do abono natalino para os servidores municipais se mostra heterogênea no Estado, com cada cidade adotando medidas distintas e esperando aprovação legislativa. Além disso, servidores estaduais também aguardam um abono de R$ 1,2 mil, e R$ 2,5 mil para os da Secretaria de Estado da Educação, a ser incluído na folha de pagamento de dezembro.
Foto: Lucas Schuina
Fonte: Século Diário

