Bruno Lage, ex-técnico do Botafogo, tomou a decisão de recorrer à Justiça do Rio de Janeiro em busca do pagamento de aproximadamente R$ 9 milhões, referente a salários pendentes e uma multa rescisória após sua passagem pelo clube em 2024. A ação tem gerado discussões sobre as implicações legais envolvendo as Sociedades Anônimas do Futebol (SAFs) e as responsabilidades contratuais que surgem com a gestão desses clubes.
Técnico português leva caso à Justiça carioca
Bruno Lage acionou a SAF do Botafogo, dois meses após sua demissão, buscando o cumprimento de obrigações contratuais. A petição já foi formalizada e inclui a solicitação de valores que abarcam não apenas os salários em atraso, mas também a multa rescisória estabelecida em seu contrato. O desenrolar desse processo poderá refletir na abordagem que outras equipes com SAFs adotam em questão de pagamentos a profissionais que integram suas folhas de pagamento.

Curta passagem e saldo negativo no comando alvinegro
Em sua breve gestão no comando do Botafogo, Bruno Lage enfrentou dificuldades significativas. Ele chegou com a expectativa de dar continuidade ao desempenho da equipe no Campeonato Brasileiro, mas em 15 jogos, o time registrou quatro vitórias, sete empates e quatro derrotas, resultando em sua demissão em outubro de 2024. A insatisfação com os resultados e a perda de confiança dos jogadores contribuíram para o seu desligamento, culminando na atual busca por compensação financeira.
Bruno Lage livre no mercado e aguardando desfecho
Bruno Lage, de 49 anos, encontra-se atualmente sem equipe, após deixar o Benfica em setembro de 2024. Em meio ao processo judicial contra o Botafogo, o treinador avalia novas oportunidades no futebol, tanto no Brasil quanto na Europa. O desdobramento do caso pode trazer uma nova perspectiva sobre as práticas contratuais aplicadas por clubes que utilizam a SAF, levantando importantes questões sobre a administração de dívidas e responsabilidades trabalhistas.

