Brasil condena a morte de jornalistas em Gaza e denuncia violações do direito internacional
O governo brasileiro condenou veementemente a morte de seis jornalistas da Al Jazeera, ocorrida durante um ataque aéreo israelense na cidade de Gaza, próximo ao hospital Al-Shifa, neste domingo. O comunicado do Ministério das Relações Exteriores destacou que esta tragédia marca a contínua violação do direito internacional humanitário e da liberdade de imprensa, elevando o número de jornalistas mortos no conflito para mais de 240.
A nota insta Israel a garantir a segurança e a liberdade dos jornalistas em Gaza e solicita a remoção das restrições impostas à entrada de imprensa internacional no território. O governo israelense, por sua vez, sustenta que um dos jornalistas, Anas Al-Sharif, seria um terrorista disfarçado, acusação que foi refutada anteriormente pelas Nações Unidas. Documentos apresentados por Israel, segundo suas Forças de Defesa, indicam que Al Sharif estaria envolvido com o Hamas e a Jihad Islâmica Palestina.
A equipe da Al Jazeera, incluindo Mohammed Qreiqeh, Ibrahim Zaher e Mohammed Noufal, foi diretamente atingida no ataque, que a emissora descreve como uma tentativa de silenciar a imprensa antes de uma possível ocupação de Gaza. Sob o contexto de uma crise humanitária intensificada pela guerra, o primeiro-ministro Israelense, Benjamin Netanyahu, anunciou novas ofensivas contra o Hamas na região.
O governo do Brasil reforça seu posicionamento firme contra as sucessivas violações aos direitos dos jornalistas e reitera a necessidade urgente de proteção à liberdade de imprensa em zonas de conflito.
Nota: Não há imagens no conteúdo original para atribuição de créditos fotográficos.
Brasil condena ataque de Israel a jornalistas na Faixa de Gaza
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