Turista brasileira morre na Indonésia; autópsia revela hemorragia como causa da morte
Uma tragédia abalou a família e amigos da turista brasileira Juliana Marins, que perdeu a vida enquanto fazia uma trilha no Monte Rinjani, localizado na ilha de Lombok, na Indonésia. A autópsia realizada por legistas indonésios concluiu que a causa da morte foi uma hemorragia decorrente de danos a órgãos internos e fraturas ósseas, resultantes de traumas por contusão, que ocorreram horas antes do resgate de seu corpo. De acordo com os legistas, a morte foi rápida, levando menos de 20 minutos após o início da hemorragia. Eles também descartaram a possibilidade de morte por hipotermia, uma vez que não foram encontrados sinais de lesões teciduais nos dedos.
Juliana, de 35 anos, caiu na cratera do vulcão no último sábado (21) e, ao que tudo indica, sobreviveu por três ou quatro dias antes que as equipes de socorro a encontrassem sem vida. O pai da jovem, Manoel Marins, permanece em Lombok, à espera do atestado de óbito para providenciar o translado do corpo de sua filha ao Brasil. Em uma manifestação de solidariedade, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, por meio de um decreto publicado no Diário Oficial da União, anunciou que o governo brasileiro assumirá o custo do traslado do corpo, suficiente para garantir que familiares e amigos se despeçam de Juliana de maneira digna.
Lula expressou seu compromisso em apoiar a família durante esse momento difícil, garantindo que todas as despesas relacionadas ao translado seriam cobertas. O resultado final da autópsia, que incluirá exames toxicológicos, está previsto para ser divulgado em duas semanas.
Autópsia indonésia conclui que Juliana Marins morreu de hemorragia
Fonte: Agencia Brasil.
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