Nos últimos tempos, o Flamengo tem enfrentado desafios em sua formação tática, especialmente em relação ao seu meio-campo. A ausência de um reserva confiável para Arrascaeta, um dos principais criadores de jogadas da equipe, levanta questões sobre a capacidade do clube de manter a competitividade em jogos decisivos. Com lesões frequentes e a necessidade de controle na carga de trabalho do uruguaio, as opções no banco parecem escassas, o que impacta diretamente o desempenho do time em campo.
Arrascaeta, que carrega o peso da icônica camisa 10, destaca-se por sua habilidade e visão de jogo. Sua capacidade de criar oportunidades e finalizar com precisão fez dele um dos jogadores mais respeitados do Flamengo. Contudo, é preciso reconhecer que, aos 30 anos, o meia enfrenta desafios físicos, e sua irregularidade pode ser um fator crucial em temporadas decisivas para o clube.
### Problemas e Soluções

A frequência de lesões de Arrascaeta exige que sua participação seja cuidadosamente planejada. A convocação para a seleção uruguaia ou a necessidade de limitar seu tempo em campo complicam ainda mais a situação. Durante suas ausências, o Flamengo sente a falta de um criador de jogadas. As alternativas atuais no elenco, muitas vezes, não estão à altura da responsabilidade de conduzir o meio-campo, resultando em um ataque menos eficiente.

O futebol é uma combinação complexa de diversas habilidades, e a inteligência tática é uma delas. A carência de um meia para fazer a ligação entre defesa e ataque tem sido uma questão constante em temporadas passadas. Essa problemática não só influencia a instabilidade do time em campo, mas também pode resultar na perda de pontos importantes em campeonatos, refletindo uma necessidade urgente de investimento em posições estratégicas.