Jérôme Rothen volta a criticar Mbappé por comportamento fora do padrão da seleção
O ex-jogador do Paris Saint-Germain, Jérôme Rothen, reacendeu a polêmica em torno de Kylian Mbappé, atual capitão da Seleção Francesa, ao questionar sua postura em relação à convocação recente. Durante uma análise na RMC Sport, Rothen expressou preocupações sobre a ausência de Mbappé em um importante compromisso da equipe nacional e sua subsequente presença em Dubai, levantando questões sobre seu comprometimento com o grupo, conforme reportado pelo portal FootMercato.
A crítica teve origem quando Mbappé foi dispensado de se juntar aos colegas para o jogo contra o Azerbaijão. No entanto, sua aparição em um local de férias na mesma semana gerou descontentamento entre a mídia e torcedores, que interpretaram de forma negativa essa escolha. Rothen destacou que essa situação demonstra um tratamento especial ao capitão, uma vez que outros jogadores, também sobrecarregados na temporada, mantiveram-se firmes em suas obrigações com a seleção.
Mbappé reage durante partida da LaLiga. Foto: Denis Doyle/Getty Images
“Não é contra o homem, é contra o capitão”, dispara Rothen
Na sequência de sua argumentação, Rothen enfatizou que suas críticas não têm o intuito de agredir a pessoa de Mbappé, mas sim de questionar sua atuação como líder da seleção. Conforme seu raciocínio, um capitão deve ser o maior exemplo dentro do grupo. Rothen também se posicionou contra a decisão de Didier Deschamps e da Federação Francesa em permitir a ausência de Mbappé em um período crítico de preparação, ressaltando que comportamentos como esse contribuem para uma percepção de desconexão entre o jogador e seus companheiros.
Debate sobre liderança e imagem de Mbappé cresce
As declarações de Rothen reabrem um debate que persiste no futebol francês: a dúvida sobre a capacidade de Mbappé, apesar de seu inegável talento, em desempenhar as funções de liderança esperadas de um capitão da Seleção Nacional. Este episódio traz à tona as crescentes pressões sobre a gestão do time, que agora enfrenta críticas quanto à possibilidade de privilégios criar divisões internas no vestiário.

